domingo, 15 de novembro de 2009

Recordando...


Em Setemro de 1934 "cai" no Mundo, no Arquipélago dos Açores, numa Ilha chamada Faial. Tinha á minha espera uma Familia que sempre me acarinhou, amou e, acima de tudo me educou para a Vida que iria enfrentar.

Sobre a minha Mãe nada digo pois, não exitem palavras que a possam descrever.

O meu Pai mais autoritário, mais distante e, sempre com aquele espirito rigido que a tropa o ensinou a seguir. Deu-se com ele um acontecimento interessante: em alferes foi destacado para a Cidade da Horta, para uma comissão de 5 meses, viveu nas Ilhas 25 felizes anos. Tinha o dom da palavra e nos seus discursos referia-se sempre a "duas flores" que tinha do casamento com a Mãe Rosa.

Nunca me esqueço, que um dia por não lhe ter pedido licença para me levantar da mesa, fiquei lá sentada perto de duas horas.

Hoje, eu acredito que era assim que ele tinha sido educado. O respeito que lhe tinhamos era enorme, só quebrado no dia 1 de Abril, nesse dia adorávamos pregar-lhe um "peta".

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